Um pequeno manifesto…

Ao ver tantas manifestações de ódio e exclusão em minhas redes sociais, resolvi escrever um pequeno manifesto em favor do amor e da inclusão.

Vivemos um momento delicado e complexo na história do nosso país. Quem não está confuso com o que está acontecendo é porque não se informou direito. Transformamos todo tipo de discussão num imenso FlaxFlu, com dois lados apaixonados, criando atitudes de ódio para com quem pensa diferente. E isso é o mais perigoso.

 

Não vou aqui defender ou discorrer sobre a minha posição política, não acho que venha ao caso. Venho aqui falar sobre médicos que negam atendimento a pacientes ou filhos deles por sua posição política contrária ou até outros fotógrafos que escrevem em letras garrafais que não trabalham pra quem segue certa ideologia (por sorte não tenho nenhum desses como amigo no facebook!).

 

Quando pensei meu posicionamento no mercado, pensei em dar às pessoas que “não querem casar igual a todo mundo” um serviço onde elas sejam principalmente respeitadas em suas escolhas e terão um material de qualidade ao final do trabalho. É muito fácil pra quem nunca viu Star Wars, por exemplo, achar ridículo quem sonha em se casar assim. E tenho outras centenas de exemplos só de temas que podem ser ridicularizados, mas que aqui serão respeitados, acolhidos e muito estudados.

 

Aqui, tanto eu quanto minha equipe, JAMAIS vamos julgar alguém por sua posição política, cor da pela, crença (ou descrença) religiosa, sexualidade, identidade de gênero, pessoa com deficiência, tema do casamento (se for temático), time de futebol, ou qualquer outra questão pessoal. Aqui, o que importa é o ser humano que você é, pois é isso que vai ficar registrado nas minhas fotos, independente de ser muçulmano ou ateu, de extrema direita ou de esquerda, homo, hétero ou transsexual, branco, negro, asiático ou alienígena.

 

Então meu critério para fazer ou não um trabalho é basicamente humano. Tenho um estilo que prioriza a espontaneidade, bom humor e liberdade criativa. Tenho plena consciência de que não vão ser todos os clientes que buscam este estilo, o que é perfeitamente normal. E antes de ser taxado por demagogo, já que parece hipócrita o discurso de “ahh, mas você aceita todo mundo, desde que possam pagar o seu preço!”, também respondo sobre isso: tenho um custo para fazer meu trabalho. Por mais que eu ame o que eu faço, não posso pagar para trabalhar. Se a pessoa gostar muito do meu trabalho e meu preço não couber no orçamento dela, há diversas formas de se negociar e tentar chegar em um valor mais acessível ou numa melhor forma de pagamento.

 

Resumindo: aqui você será muito bem recebido, não importa sua origem, crença ou posição política. Me importa quem você é e como você trata os outros. E só. Pra quem quiser saber mais um pouco, principalmente os amigos fotógrafos que estiverem lendo esse post, sobre minha postura profissional, esse artigo aqui é ótimo:

Espero que tenha gostado e, havendo qualquer dúvida ou crítica (não sou dono da razão, rs), estou a disposição! Abraços!